Como fazer redação dissertativa argumentativa: O guia definitivo para iniciantes
á na hora de encarar aquela folha em branco! Escrever uma redação dissertativa argumentativa costuma dar um frio na barriga de muitos estudantes. Como fazer redação dissertativa argumentativa sem surtar no processo? Relaxa, vou te ajudar a descomplicar isso.
A maioria dos vestibulares e o ENEM pedem esse tipo de texto. Na real, eles querem ver se você consegue defender seu ponto de vista sobre algum tema atual de forma organizada – sem virar um textão de Facebook, sabe?
Olha, não é um bicho de sete cabeças! Com algumas técnicas e um pouco de treino, você pega o jeito. Bora nessa?
O que é uma redação dissertativa-argumentativa?
Sabe quando você tenta convencer seu amigo que sua série favorita é melhor que a dele? Pois é, numa redação dissertativa-argumentativa você faz algo parecido, só que no papel e com argumentos mais elaborados!
Aqui você não só fala sobre um tema, mas defende uma opinião concreta. É como um debate, mas escrito. Você apresenta seu ponto e tenta fazer o leitor concordar com você.
Uma aluna, a Juliana, escreveu sobre “Os desafios da educação digital no Brasil”. Ela não ficou só descrevendo problemas – defendeu que precisamos de mais investimento em infraestrutura e preparo dos professores. Sacou a diferença?
O negócio é que muita gente confunde dissertação com narração ou descrição. Na narração você conta uma história, tipo “era uma vez…”. Na descrição você detalha algo, tipo “o céu estava azul e as nuvens…”. Já na dissertação argumentativa, você analisa e defende ideias. É outra pegada!
Estrutura básica: Como fazer redação dissertativa sem complicação
Vamos ao esqueleto do negócio. Uma estrutura clara facilita tanto sua vida quanto a de quem vai ler:
- Introdução: Manda a real sobre o tema e já mostra sua opinião principal
- Desenvolvimento: Hora de provar seu ponto com argumentos que convencem
- Conclusão: Fecha com chave de ouro reforçando sua ideia e propondo alguma solução
O João, um aluno do segundo ano, escreveu sobre fake news. Ele começou explicando o problema, depois mostrou como isso afeta a democracia com exemplos que todo mundo conhece, e terminou falando da importância das escolas ensinarem a verificar informações. Direto e eficiente!
E olha, não subestime o poder de uma boa introdução! É ela que faz o corretor pensar “hmmm, esse texto promete” ou “ai, lá vem mais do mesmo”. Primeira impressão é tudo!
5 dicas práticas para escrever uma redação dissertativa-argumentativa matadora
Chega de enrolação! Essas dicas vão fazer sua redação bombar:
1. Rabisque um plano antes
Pega um papel e faz um rascunho rápido. Anota:
- Sua ideia principal
- 2-3 argumentos fortes
- Algum exemplo real que você lembra
- Uma ideia pra conclusão
Isso é tipo o GPS da sua redação – evita que você se perca no meio do caminho!
Sabe o Marcos? Ele sempre começava a escrever direto e depois ficava voltando, riscando, reescrevendo… uma bagunça! Quando começou a planejar antes, conseguia terminar a redação em metade do tempo e com o dobro da qualidade.
2. Capricha na introdução
Primeira impressão conta muito! Na sua introdução:
- Contextualize sem encher linguiça
- Deixe claro qual é sua tese
- Dê uma pista dos seus argumentos
Uma boa introdução é tipo trailer de filme – deixa a pessoa querendo ver o resto.
Evita começar com aqueles clichês: “Desde os primórdios da humanidade…” ou “Segundo o dicionário Aurélio…”. Os corretores já leram isso milhares de vezes e vão revirar os olhos! Seja original, mas sem viagens.
3. Use argumentos que colam
O segredo de quem manda bem está aqui. Para uma redação dissertativa com cara de nota mil, seus argumentos precisam:
- Ter tudo a ver com o tema
- Trazer exemplos que todo mundo entende
- Fazer sentido quando juntos
Fuja daquele “eu acho” sem base nenhuma. A Paula, que dá aula comigo, sempre ensina os alunos a questionarem cada afirmação. Por quê? Como? Quando? Isso aprofunda os argumentos!
E tem mais: tenta usar o que a gente chama de “repertório sociocultural”. São referências a livros, filmes, fatos históricos, teorias famosas. Mas cuidado! Não adianta citar Platão ou Shakespeare se não tiver nada a ver com seu argumento. Melhor uma referência simples e bem aplicada do que uma citação forçada.
4. Termine propondo algo
Não termina só repetindo o óbvio! Uma conclusão com impacto tem:
- Um resuminho rápido da sua ideia
- Uma sugestão realista pra resolver o problema
- Uma frase final que faz pensar
Na conclusão, muitos caem na armadilha de jogar a responsabilidade só pro governo ou só pra sociedade. “O governo precisa fazer mais” ou “A sociedade precisa se conscientizar”. Isso é raso demais! Detalhe quem deve fazer o quê, como e por quê. Isso mostra que você pensou no assunto de verdade.
5. Dá uma revisada caprichada
Nada pior que um texto cheio de ideias boas, mas com erros básicos. Relê com calma e confere:
- Se os verbos concordam com os sujeitos
- Se a pontuação tá certa
- Se os parágrafos se conectam bem
- Se você não tá repetindo demais as mesmas palavras
A Carla, outra aluna minha, sempre dizia que não tinha tempo pra revisar. Resultado? Perdia pontos por erros bestas que poderia ter corrigido em 3 minutos. Não cai nessa!
Introdução de redação dissertativa: O ponto de partida
Sabe aquela história de “começou bem, já tá no meio do caminho”? Pois é, sua introdução precisa causar uma boa impressão. Mas como fazer isso?
Uma técnica que funciona bem é usar o formato “ampulheta”: comece com algo abrangente, depois afunile pro tema específico, e termine com sua tese. Por exemplo, se o tema é “Impacto das redes sociais na saúde mental dos jovens”, você pode começar falando sobre tecnologia em geral, depois focar nas redes sociais e finalizar com sua opinião sobre como elas afetam a saúde mental.
Outra dica de ouro: deixe claro pro corretor qual é sua tese. Nada de ficar em cima do muro ou ser ambíguo. Tome partido!
Características do texto dissertativo-argumentativo que fazem diferença
O que separa uma redação nota 1000 de uma meia-boca? Presta atenção nesses detalhes:
- Progressão das ideias: Seu texto precisa andar pra frente, não ficar rodando em círculos
- Referências: Citar um filme, livro ou fato histórico que faz sentido com seu argumento dá aquele up!
- Coerência: Não pode se contradizer no meio do caminho
- Linguagem na medida: Nem gíria demais, nem palavrões do dicionário
Lembra do Carlos? O cara escrevia tipo um advogado do século passado. Quando começou a escrever como gente normal, as notas dele dispararam!
E outra coisa: os conectivos fazem toda diferença. “Porém”, “entretanto”, “por outro lado”, “além disso”, “dessa forma”… Eles são como as setas no GPS da sua redação, mostrando o caminho pro leitor.